quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Paradigmas

Faz um tempo que essa realidade enjoada da internet tem me feito mal. Orkut, blogs e qualquer coisa que mostre a opinião alheia moldando esses espaços. Eles me dão enjôo. Por que todos são diferentes, contando as porcarias que se passam em suas cabeças (assim como eu tenho feito aqui tb), e são assim, aos milhares. Você não pode construir um argumento que um retardado vem e ignora tudo como se nada existisse. Por isso essa internet me deixa enjoado. É um vômito de pessoas escrevendo sobre suas religiões, crenças, opiniões limitadas, falta de bom gosto, fonte de ignorância. Acontece uma coisa e aparece uma tropa de animais quadrúpedes para comentar o fato com um show de analfabetismo que só vendo.


Aliás no orkut o analfabetismo deixou de ser deslize, parece que é moda mesmo. Deve ser um meio de a pessoa se apresentar como pseudo-humilde ou pseudo-retardado mesmo. Ou nossas escolas não fazem mais alunos como antigamente.


Bem, nem tudo está perdido. A Bíblia e o velho Dale Carnegie tem pontos de vista mais interessantes sobre o assunto, e hoje, conversando com um amigo no trabalho, junto com todos os acontecimentos que tem acontecido comigo e com a Liza, me estalaram a entender o que já existia e que não tinha conhecido em sua totalidade. Sobre a idolatria (sem querer jogar pecados para cima de ninguém) que o nosso mundo trabalha.


A internet está aí para provar a todos nós que os gostos mais variados estão aí, no mundo todo. Quem pode dizer o que realmente é bom? O que é bom para você?

Alguns tem definições para o que é bom. Muitas são mesmo boas, mas eu ouso dizer neste momento que a maioria é balela. Nossa comunicação que temos é baseada em um formato. Filmes, jogos e toda sorte de arte são produzidas por pessoas comuns, e por isso mesmo estão sujeitos a fazer algo que só babe o ovo do que já faz sucesso, fazer apologia a algum lobby, ou ser literalmente retardado mesmo.


O que eu estou querendo dizer é que o filme do Batman é do caralho, fizeram um jogo muito doido no filme. Mas... o que é um Batman? Um playboy vestido de morcego, treinado na ásia para combater a "escória" criminosa? Quer dizer... a mesma missão do super homem, da polícia, e da organização anti-pirataria, não é mesmo?


O Batman parece fazer parte de "Gothan" City, mas o que dizer de Batman no Rio de Janeiro, atrás do Zé Pequeno? Pense nisso. Sei que vc não pensou o suficiente, mas eu pensei um bocado, e conclui: "esse Batman é meio estúpido não?". Ele combate o "crime", apóia a indústria farmacêutica, o National Bank, provavelmente apóia as guerras que acontecem na África, no Iraque.... bem, vcs pegaram a idéia? É um herói estúpido! Tony Vercetti é mais interessante que ele!


Mas não é contra o Batman que eu quero falar. Mas sim contra os paradigmas que convivem conosco. Certa vez Liza denunciou em seu blog que não temos data suficiente para conduzir desenvolvimentos. E não temos mesmo. Muitas de nossas histórias são baseadas em mentiras. Quem conhece as coisas como são, sabe que elas não são nem um pouco parecisas com o que as pessoas geralmente pensam delas.
"Uma mentira pronunciada muitas vezes acaba se tornando uma verdade". É isso que tem aparecido na minha cabeça. Eu sempre procuro dados precisos para fundamentar meus pensamentos, mas a realidade é tão caótica, tão mutante, que estou encarando agora que as coisas que construimos quase sempre não são fundamentadas na verdade, mas apenas se materializaram pelo poder que Deus concedeu a cada um de nós.
Vou repetir: as coisas se materializam não por serem verdade, mas por nossa insistência! Fomos abençoados com o poder de trazer qualquer sorte de estupidez à realidade!
Por que convenhamos, se nesse mundo que conhecemos através do orkut, de opiniões esquisitas, pessoas sem graça (assim como eu talvez pareça sem graça para outras pessoas), por que Deus, o criador de todas as coisas, amaldiçoaria alguns hábitos e abençoaria outros?
Eu não gosto de falar sobre a Bíblia pois sei o asco que muitos tem com ela. Sei por que se eu estiver lendo um blog alheio e ver o indivíduo falando de bíblia, eu talvez leia o comecinho do que a pessoa está dizendo, mas em menos de meio segundo vou fechar o site e procurar coisa mais interessante para ler.
Mas gostaria que lessem o que tenho a dizer. Trata-se de um fato nunca tocado pelas igrejas onde perambulei. Para começar, Deus não queria instituir o judaísmo: seu plano era de "ir embora", e deixar um anjo com o povo de Israel. Foi pela insistência de Moisés, o ser humano mais chegado de Deus na história da Bíblia, que Deus mudou de idéia e resolveu ficar entre o povo, mas instruindo em seguida os parâmetros para que isso fosse possível.
Mas onde chegar com isso? Só para derrubar alguns paradigmas.
O que eu quero dizer é um tremendo spoiler: Não julgueis para não ser julgado. Pelo amor de Deus, não entenda isso como um mandamento, uma lei ou coisa dessa espécie. Só lembre disso toda vez que julgar alguém. E julgue sem medo, para ver que 50% de vezes ou mais a sua opinião estava errada.
Por que quem julga aponta facas afiadas para sí próprio. Digo isso por que as pessoas mais fuleiras com quem trabalhei na minha vida eram mestres em julgar: especialistas. Eram hábeis para apontar os erros dos outros, mas eram medíocres para criar e concretizar suas próprias coisas. Em ambientes criativos competentes, a lei é não julgar. Mas em todo o ramo de criatividade? Claro que não? Mas vamos a dois exemplos: Myamoto da Nintendo e o ex-diretor de arte do Diablo3, cujo nome não lembro.
Aconteceu que faz pouco tempo foi liberado imagens do esperado Diablo3. Muitos fãs não gostaram do que viram, alegando que o novo jogo é mais colorido e menos sombrio que o jogo anterior. Fizeram uma petição online, que reuniu 60 mil assinaturas. Algum tempo depois, este mesmo diretor de arte, tão criticado, resolveu fazer a bobeira de responder por que o jogo estava colorido e diferente dos anteriores. Duas semanas depois é anunciado a procura por um novo diretor de arte para o jogo, pois este "pediu para sair" e agora está trabalhando em outro ramo. Por que? Ele não aguentou a pressão. Tratava-se de um diretor de arte renomado, extremamente profissional e qualificado. Quando ele tentou segurar a fúria de milhares de fãs que não entendem patativas de arte e novas propostas, não suportou. Pois a criação é assim. Ela não foi feita para peitar o "povo", mas para ser o que é.
Myamoto, o maior gênio vivo da industria do entreteinimento, não lê o que as pessoas dizem na internet. E ele sempre enfoca isso. "Não leio o que as pessoas escrevem, mas observo as reações das pessoas quando elas jogam meus jogos. Seus sorrisos, fustrações, alegrias, isso que eu levo em consideração".
Por que se formos construir algo novo, preferivelmente não partimos da idolatria de copiar o que já existe. Costumo dizer que se for para copiar, é melhor copiar não das pessoas baixas, mas das mais altas, as que influenciam as influências. Chegando a receber influência não apenas de outros artistas, mas da vida, dos amigos, da Liza... E finalmente, em Deus.
A idolatria na criação é um crime, assim como a crítica. Nada é criado em cima de crítica. A crítica tem o péssimo hábito de andar junto da inveja, como eu vi em alguns casos.
Mas também não é contra essas coisas que quero falar hoje.
O que eu quero dizer com isso tudo ( e agora é a última vez que vou dizer isso ), é que o maior crime é definir o que é bom e ruim pelos paradigmas existentes, e mesmo pelos seus próprios. Os seus você guarda para você e para as pessoas que você ama, mas para com o cobrador de um ônibus, e para todas as pessoas que encontrar no seu dia-a-dia, você vai ter que entendê-las como pessoas que tiveram uma vida diferente e isso as fez pessoas diferentes do que você é.
E tudo que construirmos deve ser alicerçado no Amor, a Deus e ao próximo. Por que são essas pessoas que contam. É com elas que conheceremos boas influências musicais, com beijos, êxitos e compaixão.
Para concluir, uma ótima tira de Allan Sieber que coloca em questão esses paradigmas do dia-a-dia. Clique na imagem para ampliar!

sábado, 9 de agosto de 2008

Por que o Amor é tudo


Sempre reflito sobre o que escrevo. Como dizia em um certo livro, a palavra é uma faca de dois gumes. Assim que você julga ao próximo, uma faca em sua direção é apontada. Por que o julgo que usamos ao próximo é o que naturalmente é usado contra qualquer pessoa que busca viver na verdade, sem alienações ou embrutecimentos estúpidos da alma.

A melhor coisa que posso dizer hoje a noite é sobre Liza, ela é linda, linda, e eu não vou falar mais por que isso não é assunto para sites públicos. Mas, voltando ao assunto do post anterior, a pirataria, gostaria de relevar que não posso falar contra toda sorte de modelo econômico. Uma discussão com as pessoas que detém o poder e as pessoas de bom gosto daria muito trabalho e provavelmente não levaria a nenhum lugar interessante. Por que falta uma coisa, e essa coisa é o Amor. Quem não o conhece, pode entrar na discussão. Mas não é sobre ela que quero falar hoje.

Estava assitindo um trecho de "Sicko - Sos Saúde" , de Michael Moore, e putz, o sistema de saúde americano é mesmo uma merda. Natural, que pessoas que não dormem bem produzam coisas tão ruins.

Mas está tarde e tenho um trabalhão para fazer. Boa noite!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Conclusão sobre a pirataria

Nessa semana o velho Demko me mostrou o Tribal Wars. Neste jogo, você participa dele gratuitamente. Mas como ele é pago? Os jogadores que quiserem recursos adicionais pagam uma pequena mensalidade. Esse modelo não é novo, mas foi aí que me deu o estalo. Esses jogadores que não pagam, estão roubando alguma coisa? Não. E muito mais: estão ajudando a promover o jogo. Estão contribuindo com suas presenças no jogo.



Bem, meu argumento não foi previamente escrito, está sendo jogado neste instante aqui mesmo. Mas peço que prestem atenção nesta palavra: compatibilidade.




Compatibilidade e aceitação acontecem quando uma coisa que existe é bem recebida. Formatos de sucesso nem sempre são formatos bons, mas sim formatos que pela sua história foram consagrados como padrões de excelência. O que dizer da moda, do design e dos mais variados tipos de cabelo? Todos tem uma história de derrotas e conquistas (como os homens brancos e loiros, que na Grécia antiga, quando escravos, valiam dez vezes menos que um escravo negão). E é baseado nesse status quo histórico e social que os valores são administrados às coisas.




Agora veja bem essas duas palavras, compatibilidade e aceitação. Um produto agrega valor com essas duas coisas (olha o economista mirim inventando coisas, esquecendo as coisas mais básicas de Adam Smith). É claro que existem outras coisas que agregam valor ao produto, mas no caso da pirataria quero lembrar estes dois.




Por que é exatamente essas duas coisas que tanto dão valor ao sistema operacional Windows. O Windows nunca se tornaria o que é hoje sem a ajuda da tão malvada pirataria. Graças a ela, o seu sistema operacional é aceito como padrão de tecnologia atual ( o Osx, ótimo sistema operacional da Apple, por muitos considerado superior ao Windows, não conseguiu se espalhar tanto por problemas de compatibilidade).




O fato é que a Microsoft tem muito a agradecer a pirataria. Por que esta permitiu ao seu produto ser conhecido, aceito, e hoje compatível como nenhum outro.




Agora, e esses cidadãos que permitem ao windows ser o atual patamar de sistema operacional, a Microsoft não deve nada a eles? Graças a eles que eles estão aonde estão!




A questão é que, se existem pessoas ajudando o formato a se tornar mais aceito e compatível, essas pessoas precisam ser compensadas. No mínimo, com um produto gratuito. Aquelas que quiserem algo mais, pagarão por mais recursos, e sustentarão os profissionais que produzem o produto.




Vou deixar o texto por aqui, e quem poder comentar com seu ponto de vista vai me ajudar muito a encontrar um modelo econômico que respeite o ser humano.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Mais sobre pirataria

O meu laptop veio com um ícone bluetooth. Uma luz bluetooth e um botão para ativar o bluetooth. Mas não tem bluetooth. Peguei hoje com um amigo meu um cartãozinho pequeno que possibilita o pc de se conectar a rede bluetooth. Custou a ele 50 reais, e é tão pequeno que acho que na China o preço de custo deve sair pela faixa de 50 centavos.

O que a pirataria tem a ver com tudo isso? Por que depois de instalar o driver do hardware, essa mensagem simpática aparece aí em cima. E veja bem, agora são 5:23 da tarde, eu tenho coisas para estudar, MUITO trabalho para terminar, e enquanto eu queria apenas transferir um toque novo para meu celular, não... eu tenho que comprar o produto que conecta meu celular ao laptop.

Depois dessa vem a pergunta: vale a pena investir contra a pirataria? Claro que não! Com uma sacanagem dessas?

China sucks

Talvez eu esteja comentendo um erro ao julgar um país que mal conheço, mas de longe, daqui do Brasil, assistindo as olimpíadas, a China parece mesmo uma bosta. Não deixou de meter a censura no evento. Se formos buscar na história o por quê dos jogos olímpicos, tinha toda aquela coisa de "ok, podemos até estar em guerra, mas agora vamos sentar e assistir aos jogos".
Ah sim, sobre a censura, por que os repórteres estão meio atados sobre o que farão lá.
O primeiro jogo do Brasil já está acabando, e um juiz maluco tem um critério muito doido sobre quando soltar cartões amarelos (e vermelhos também). Até agora foram 2 cartões vermelhos, para os sujeitos mais inocentes do jogo.
Esse jogo está muito feio, parece de mentira, de brincadeira mesmo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O novo samaritano

... e então Jesus disse, quem foi melhor, o samaritano ou o ... quem era que cuidava dos serviços religiosos mesmo?

A história que Jesus contou é completa e não precisa de explicações nem adições. Mas é engraçado como muitas pessoas que dizem seguir a palavra não entendem o que Ele quis dizer. Aconteceu uma história muito parecida com um amigo meu, no Rio de Janieiro, e gostaria de recontar esta parábola com fatos que realmente aconteceram. O único trecho que não aconteceu comprovadamente foi escrito em cinza, mas quem conhece essas figuras eclesiásticas sabe que até mesmo o texto cinza é verídico todos os dias em nosso Brasil.


O bom novo samaritano

Estava um fotógrafo de carro por um trecho muito perigoso do Rio de Janeiro. E foi aí que seu carro quebrou e ele teve que sair para conseguir faze-lo funcionar para ir embora dessa área de risco. Era um lugar onde abundava a prostituição, o roubo e toda sorte de crimes. Passou por ele o veículo de um pastor, que olhando, pensou "pobre pessoa que para nesses lugares pecaminosos. Uma hora terá o que merece" . O problema do carro não parecia claro, e este fotógrafo não tinha outra chance senão arrumar o problema do carro lá mesmo, ou abandonar seu veículo e não o ver nunca mais.
Passou também o carro de um bispo, e este pouco refletiu: "tenho de multiplicar minhas células para fazer deste um mundo melhor com os ideais de deus". E seguiu seu rumo.

O clima estava tenso, e se aproximaram do veículo os bandidos de plantão, para aprontar sabe-se lá o quê. Eu não conheço essas bandas. Foi então que apareceu uma pessoa no meio que berrou: "Quem mecher com ele vai se ver comigo!". Era um travesti de programa, que sozinho afugentou os bandidos.

Agora, quem foi melhor, os homens do templo, ou o travesti?

Jogo velho: Max Payne dublado em português


Meio ao clima de segunda, me deu vontade de rever o clima de Max Payne.
O legal é que o jogo é totalmente em português. Mesmo para quem saiba inglês, é legal ouvir Max e toda sua poética sarcástica em nossa língua. E nos pcs que temos hoje em dia, podemos rodar este velho jogo em sua resolução máxima, um clássico nota 10.

Pena que não vou poder jogar ainda, fica para quando eu terminar alguns trabalhos pendentes.

Eu não quero fazer deste um blog de downloads, mas acho legal quando rola essa troca de arquivos.

Baixe aqui pelo rapidshare.

domingo, 3 de agosto de 2008

Why so S*r***s?


Evitei de completar o título por enjôo de tanto ler a frase, desde o ano de 2007, sobre o filme que iria sair. O último filme do Batman é do caralho. Baixei para assistir no computador, mas antes assisti no cinema, e devo dizer, assistir no cinema é uma experiência totalmente diferente. Não é 25% melhor, não é 50 nem 100 % melhor, é outra experiência, totalmente diferente, de assitir o filme em um video fudido no computador.

O melhor do filme é a reforma que deram no personagem do Coringa. Ele é cativante, inteligente, e devo dizer, se eu ainda acreditasse no folclore cristão, o próprio agente de satanás. Um personagem violento, com uma história violenta.

Uma pena o ator morrer. Realmente vai fazer falta, mas se um ator bom como ele morre tomando remédios contra a depressão e ansiedade, realmente é um ponto para refletir um pouco.

Apesar do filme do Batman ser um filme do caralho, não deixa de ser também um pouco infantil como Batman sempre foi. Não se enganem, essa nova reforma do Batman o deixou mais sombrio como nunca foi no cinema. Gothan realmente honra o nome que tem, "Gothan city", ou "Cidade Gótica", para o português. Mas vira história de criança quando vemos nas notícias coisas como os movimentos de guerrilha do Rio de Janeiro. Quer dizer, o que é mais profundo: um playboy que decide combater o crime, ou uma força policial ilegal e paralela que combateu e "aniquilou o exército inimigo" (na linguagem do jogo de tabuleiro WAR) com as próprias mãos?

Ah, achei essa imagem na internet, enquanto procurava por um Joker legal.Não tem nada a ver com o filme.